História feita por : Paloma Dias
_Vira ali.
_Não, vou seguir o fluxo!
_Mãe, é melhor virar ali e depois la embaixo você vira pra direita e desce, e vai dar na mesma rua!
_Sei não, e se a gente for parar em outra cidade?
_Mãe, a gente tá no centro de Campinas, é impossível ir para outra cidade só virando em uma rua.
_Mas tá cheio de carro, e vai que não tem entrada. Olha aí olha, TÁ COM PRESSA PASSA POR CIMA. - berrou com a cabeça para o lado de fora da janela.
_Sem brigas por favor!
_Esses engraçadinhos que não esperam, o sinal ta vermelho e querem que eu passe, onde já se viu? - disse minha mãe olhando pelo retrovisor a moça de trás que estava a apressando
_Abriu o sinal, mãe.
_NÃO ME APRESSE, MENINA.
_Mãe quero aquela maquiagem ali - disse Giovanna.
_Calma, só tava ajudando, ai - disse fazendo cara de triste.
_Olha esse, não existe mais cavalheiros no mundo mesmo, troglodita! -disse se referindo a um homem que
acabara de fechar caminho e passar na frente com toda a velocidade. - depois que fecharam essa entrada e fizeram o supermercado bem ali, virou um trânsito infernal, impossível passar por aqui.
Dito isso os motoristas começaram a buzinar e os motoqueiros a acelerar, tudo isso porque o carro que estávamos havia morrido no meio da avenida.
_Calma, vai buzinar pra sua mãe. Sem educação. Giovanna, querida, depois falamos sobre isso, ok?
_Tá, mas eu quero - insistiu minha irmã.
_DEPOIS A GENTE FALA SOBRE ISSO, AGORA ENCOSTA NO BANCO E FICA MUDA.
_Não se estressa - disse colocando meu fone e esquecendo da vida e do barulho estridentes das buzinas.
Depois de tanto tempo no carro, com a Giovanna nos irritando por causa da bendita maquiagem que a proposito, nem a compramos, finalmente chegamos em casa... depois de uma hora.
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